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O que pode agravar o glaucoma?

Dr Mario Jampaulo, 12 de março de 202124 de março de 2021, Doenças Oftalmológicas, 0

O glaucoma é uma doença oftalmológica, caracterizada pelo aumento da pressão intraocular. Se não for tratado, esse aumento de pressão pode gerar danos irreversíveis ao nervo óptico, podendo ocasionar a perda de parte da visão ou até mesmo cegueira total.  

Dados mais recentes da OMS classificam o glaucoma como a segunda principal causa de cegueira irreversível no mundo, ficando atrás apenas da catarata. 

Apesar de ser uma doença crônica (isto é, sem cura), o glaucoma pode e deve ser tratado. O tratamento adequado é capaz de prevenir que o quadro se agrave, preservando a visão e qualidade de vida do paciente. 

E se você (ou alguém próximo) possui esse diagnóstico, neste artigo você encontra uma lista do que pode agravar o glaucoma, para que você aprenda a se cuidar melhor. Confira!

O que pode agravar o glaucoma?

Como parte da lista de cuidados para controlar um avanço do glaucoma para quadros mais graves, existem alguns comportamentos que devem ser evitados.

Conheça os principais abaixo: 

1. Estresse

O estresse, de modo geral, faz muito mal à sua saúde. O estresse crônico está associado a uma série de problemas, físicos e mentais, como maior risco para problemas cardiovasculares, ganho de peso, distúrbios de sono, depressão, entre outros.

No entanto, você sabia que o estresse também pode agravar casos de glaucoma? 

Um estudo realizado no Hospital Oftalmológico de Brasília, em parceria com o Hospital das Clínica da UNICAMP, mostrou a relação entre altos níveis elevados de estresse e os níveis de pressão interna nos olhos.

Esse estudo mostrou que em cerca de 35% dos pacientes, esse aumento chegou a mais de 2 mmHg, o que é um valor considerável. 

Já é bastante conhecido que o estresse é capaz de elevar a pressão arterial. Esse estudo mostrou que esse efeito também pode ocorrer na pressão intraocular. Por essa razão, controlar o estresse é uma medida importante para evitar a progressão do glaucoma. 

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Exame de glaucoma: saiba como funciona

2. Ignorar os sintomas

Alguns dos sintomas mais comuns associados ao glaucoma primário, de ângulo aberto, (que corresponde a 80% dos casos) são:

  • Dores nos olhos.
  • Dor de cabeça.
  • Perda gradual da visão periférica, seguida da perda da visão geral.
  • Enxergar “halos”, ao olhar para fontes de luz.

Caso você esteja experimentando alguns desses sintomas, procure ajuda oftalmológica o mais rápido possível. 

O glaucoma é uma condição assintomática em estágios iniciais. E é justamente nos estágios iniciais que o tratamento é mais fácil e eficiente. Por isso, é tão importante não ignorar os sintomas nem negligenciar a avaliação oftalmológica anual. 

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Tratamento de glaucoma com colírios: conheça os principais tipos e como usá-los

3. Sedentarismo ou muito esforço físico

Um estudo conduzido pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, analisou a relação entre exercícios físicos e a predisposição ao glaucoma. Os estudos concluíram que os homens que realizavam corridas regularmente apresentaram redução da pressão intraocular. 

Além disso, dados da Glaucoma Foundation demonstraram uma redução de 20% na pressão intraocular em pessoas que praticavam qualquer tipo de exercício físico moderado, pelo menos 3 vezes por semana. 

Contudo, é preciso não exagerar. Afinal, exercícios físicos também podem ter um efeito contrário, aumentando a pressão intraocular, se forem feitos de maneira exagerada, sem orientação profissional.

Além disso, algumas atividades físicas já predispõem o corpo naturalmente a um aumento da pressão, como levantamento de pesos ou algumas posições de yoga, principalmente as que exigem ficar de cabeça para baixo. 

Se você tem diagnóstico de glaucoma, é crucial buscar a orientação do seu oftalmologista antes de iniciar alguma atividade física. 

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4. Hipertensão e diabetes

Pessoas com hipertensão e diabetes são mais propensas a desenvolver ou agravar casos de glaucoma, segundo mostram alguns estudos.

Esses achados mostram que pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2, apresentam 35% mais chances de agravar ou desenvolver a doença. Para pessoas hipertensas, as chances são de 17%. 

Por isso, mesmo que você ainda não tenha sido diagnosticado com glaucoma, mas apresenta essas outras condições de saúde, é importante manter um acompanhamento junto ao oftalmologista, para prevenção do glaucoma. 

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Glaucoma: sintomas e tratamento

5. Ingerir muito líquido em pouco tempo

Pessoas com glaucoma possuem alterações no trabeculado (canal ocular responsável pela drenagem natural do humor aquoso natural dos olhos).

Ao ingerir grandes quantidades de água de uma só vez, a produção de humor aquoso ocular aumenta e, devido aos problemas de drenagem, esse líquido se acumula rapidamente nos olhos, aumentando a pressão intraocular. 

Com isso, não queremos dizer que você deva reduzir seu consumo de água diário. Contudo, se possível, consuma mais lentamente ou quantidades menores, visando evitar essa sobrecarrega no trabeculado dos olhos. 

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Glaucoma e catarata: como tratar as duas juntas?

6. Instrumentos de sopro

A realização de qualquer atividade que provoque a chamada manobra de Valsalva (técnica de exalar forçadamente o ar, tapando boca e nariz) está associada ao aumento substancial de pressão intraocular. 

Nessa categoria está incluído o uso de instrumentos musicais de sopro, como o saxofone, flauta e trompete.

Outras atividades, aparentemente inofensivas, também podem provocar o aumento da pressão intraocular e devem ser evitadas por pessoas com glaucoma. Uma delas é o simples gesto de encher balões de ar com a boca. Caso precise fazer isso, prefira usar bombas próprias para esse fim.

7. Não seguir o tratamento corretamente

Apesar de ser uma doença crônica, o glaucoma pode e deve ser tratado. Seguir as recomendações do oftalmologista é essencial para garantir que a doença não evolua e venha a causar danos à visão. 

O tratamento mais comum para o glaucoma é realizado através da administração de colírios específicos.

Incluir o tratamento na sua rotina pode ser difícil a princípio, mas dê atenção especial aos horários e constância das aplicações. Isso vai garantir que a doença não progrida. Apenas em alguns casos, quando não se vê resultados, é indicada a cirurgia de glaucoma. 

Ao mesmo tempo, evite a automedicação. Muitas pessoas acreditam que colírios somente influenciam na lubrificação dos olhos e são inofensivos. Porém, isso pode não ser verdade, especialmente para pacientes com glaucoma, onde o humor aquoso já se encontra em excesso. 

Antes de utilizar qualquer medicação nos olhos, consulte um oftalmologista. E essa dica vale tanto para portadores de glaucoma quanto para todas as pessoas.

Se você quer mais informações sobre o glaucoma, baixe gratuitamente o nosso ebook e aprenda tudo o que precisa sobre o assunto.

Glaucoma: não se descuide do acompanhamento

Neste artigo você conferiu os principais fatores que podem agravar o glaucoma e como evitá-los. No entanto, talvez a medida mais importante para prevenir a progressão da doença e, consequentemente, seu agravamento, é o acompanhamento oftalmológico regular.

O oftalmologista é seu maior aliado, tanto na prevenção quanto no diagnóstico e controle do glaucoma. Essa condição não tem cura, mas muitas levam uma vida normal, seguindo as orientações médicas corretamente.

Na Viva Oftalmologia, dispomos dos melhores equipamentos para exames e procedimentos, além de contarmos com uma equipe médica altamente qualificada para um check-up preciso da sua visão e orientação correta para tratamento de glaucoma.

Caso você esteja em Brasília ou Entorno, agende online seu atendimento e venha cuidar da saúde dos seus olhos conosco!

Também atendemos por convênio. Confira nossa lista! 

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