A conjuntivite infantil é uma das doenças oculares mais frequentes, principalmente em estações quentes, como o verão e a primavera. A doença é altamente infecciosa (de fácil contágio), e muito comum em crianças, especialmente as que estão em idade escolar.
Acompanhe o artigo para saber o que fazer, diante do diagnóstico, e como contorná-la.
O que é a conjuntivite?
A conjuntivite é uma infecção que acomete a conjuntiva (o tecido que recobre os olhos), instalando-se na membrana externa dos olhos. Trata-se de uma doença do tipo autolimitada, o que significa que o corpo costuma se livrar dela sozinho.
Por conta da sua simplicidade, muita gente sequer procura um médico diante dos primeiros sinais. No entanto, é fundamental contar com o diagnóstico correto, além de seguir com o tratamento necessário para contornar possíveis dores e incômodos.
Conjuntivite infantil
Quando se trata de pacientes infantis, é necessário prestar mais atenção, uma vez que os canais lacrimais das crianças são menores. Por isso, elas estão mais propensas a se contaminarem.
O acompanhamento médico, nesses casos, é ainda mais importante para evitar a permanência da infecção por falta de cuidados básicos e de uma higienização correta da região.
Cuidados gerais para tratar a conjuntivite em crianças
Quando há uma criança com conjuntivite em casa, é importante tomar alguns cuidados para facilitar o tratamento e evitar o contágio das outras pessoas da casa. Confira a seguir.
- Separe roupas de cama e toalhas exclusivas para a criança: os microrganismos podem estar alojados nesses materiais;
- Faça compressas com gaze estéril e água gelada. Isso ajuda a amenizar o desconforto, ainda mais em casos de conjuntivite viral, quando é preciso esperar que o corpo combata o vírus sozinho;
- Talvez você precise de ajuda para aplicar os colírios na criança, já que elas costumam ser meio inquietas. É muito importante não encostar a ponta do colírio nos olhos, pois isso pode contaminar o recipiente.
- Sempre lave as mãos antes de pingar o colírio na criança;
- Limpar os olhos da criança com gaze estéril e soro fisiológico pode ser uma boa forma de complementar os tratamentos;
- É imprescindível mantê-la repousando em casa, pois ela pode passar a infecção para os colegas de turma.
Os tipos de conjuntivite
A conjuntivite em bebê pode ser dividida em quatro manifestações diferentes. Conheça-as a seguir.
1. Bacteriana
Causada por bactérias, esse tipo de inflamação na conjuntiva acarreta secreções amarelas com pus nos olhos. Esse amontoado de fluidos pode dificultar a abertura dos olhos da criança, além de formar um acúmulo de remela. A conjuntivite bacteriana é a mais comum . Ela é a mais fácil de tratar e os recursos terapêuticos costumam incluir o uso de colírios antibióticos.
2. Viral
Esse tipo de conjuntivite é causado por vírus e pode ser identificado pela presença de secreção branca nos olhos quando a criança acorda. Como toda doença viral, o tratamento é sintomático, ou seja, são tomadas medidas que diminuem o desconforto e cessam o mal-estar dos pequenos. Porém, a conjuntivite viral é a que, normalmente, demora mais para ser curada.
Tanto a conjuntivite bacteriana, como a viral, são infecciosas e, geralmente, são mais contagiosas do que as demais.
3. Fúngica
O agente causador dessa doença é o fungo. É a mais rara de todas, ainda mais quando se trata de conjuntivite em crianças; e acontece em casos bem específicos, como quando a pessoa se machuca com materiais vegetais, como plantas, madeira ou sujeira.
4. Alérgica
Esta última é causada por agentes alergênicos. Nesse caso, é necessário observar o que causa a alergia na criança. Na maioria das vezes, ela é provocada por ácaro e pólen. É a única que não é contagiosa. O tratamento deve incluir antialérgicos.
Sintomas da conjuntivite em bebê
Os sintomas mais comuns em todos os tipos de conjuntivite são:
- Irritação e vermelhidão nos olhos;
- Borrada ou turva;
- Coceira nos olhos;
- Secreções;
- Lacrimejamento;
- Inchaço nas pálpebras.
Eles costumam desaparecer em cerca de uma semana.
Saiba mais em: Sintomas da Conjuntivite: quais são e como tratá-los
Por fim, recomendamos que, caso seu filho apresente qualquer um desses sintomas ou outros tipos de incômodos, marque uma consulta com um oftalmologista para receber o tratamento adequado.