A cirurgia PRK (Ceratectomia Fotorrefrativa, do inglês) é uma das três modalidades de cirurgias refrativas realizadas com auxílio de lasers para corrigir o formato da córnea.
O procedimento é capaz de corrigir problemas como miopia, astigmatismo e hipermetropia; em alguns casos, tratando mais de um problema no mesmo procedimento.
Ainda que seja considerada a 1° geração de procedimentos desse tipo, a PRK ainda é a melhor opção de cirurgia refrativa especialmente para tratar pacientes que apresentem córneas mais finas.
Acompanhe o artigo para saber mais sobre quem pode fazer a PRK, quais são as possíveis contraindicações e cuidados pré e pós-operatórios!
Quem pode fazer a cirurgia PRK?
Via de regra, a cirurgia PRK pode ser realizada em qualquer pessoa adulta (após a adolescência), que tenha o grau estabilizado há pelo menos um ano, sem infecções ou doenças oculares, dependa da utilização de óculos e/ou lentes de contato em algum nível e tenha o desejo de mudar essa condição.
Além disso, a cirurgia PRK costuma ser recomendada para a correção de erros refrativos de até 8 graus de miopia e até 4 graus de astigmatismo e hipermetropia.
Apesar de ser a técnica mais antiga de cirurgias refrativas a laser, a PRK tem algumas vantagens e, por isso, ainda é o procedimento mais indicado para alguns casos, como pacientes com córneas muito finas e/ou com graus muito elevados de miopia.
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Quem não pode fazer a PRK?
As contraindicações para a cirurgia PRK não costumam ser permanentes, já que dizem respeito a condições que podem ser tratadas e/ou são temporárias.
Assim, caso você se enquadre em um dos grupos abaixo, converse com o seu médico oftalmologista sobre o que pode ser feito.
Confira abaixo os grupos de pessoas que podem ser contraindicados a fazer a cirurgia PRK:
- Grávidas ou em estágio de amamentação.
- Que tenham sofrido com herpes ocular no último ano;=.
- Sofrendo de doenças oftalmológicas, como ceratocone, ou condições gerais de saúde que afetem todo o corpo e não estejam sob tratamento/controle.
- Que atendam às condições citadas no tópico “Quem pode fazer a cirurgia PRK”.
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Desvantagens da técnica PRK
Por ser a primeira geração de cirurgias refrativas, a técnica cirúrgica PRK tem algumas desvantagens em relação a outras mais modernas, como LASIK e, principalmente, a SMILE.
Nesse procedimento, é comum sentir mais ardência, incômodo, coceira e visão turva nos primeiros dias após a cirurgia. Além disso, nela é necessária a colocação de uma lente artificial temporária, a ser retirada após algumas semanas; o que não é necessário nas técnicas LASIK e SMILE.
Os resultados obtidos com o procedimento, no entanto, são similares aos das outras técnicas.
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Cirurgia PRK: cuidados no pré e pós-operatório
Para quem usa lentes de contato, pode ser necessária a suspensão de uso num período de até duas semanas antes da realização dos exames pré-operatórios. Afinal, elas podem influenciar (ainda que discretamente) na curvatura da córnea.
No dia da cirurgia PRK, o mais indicado é ir para a clínica sem maquiagem. Apesar da aplicação da anestesia ser local (por meio de um colírio específico), também recomenda-se levar um acompanhante para que você possa garantir um retorno mais seguro para casa.
O procedimento completo costuma durar de 15 a 20 minutos!
Antes de deixar o consultório, tire suas dúvidas sobre a aplicação de colírios e uso de medicações receitadas.
Cirurgia PRK: depois da cirurgia!
A cirurgia PRK costuma ser associada a um pós-operatório mais dolorido e longo, devido ao tempo adicional necessário para a regeneração da membrana epitelial removida durante o procedimento.
Tanto durante o tempo de uso das lentes artificiais temporárias quanto após sua remoção, é necessário que o paciente mantenha alguns cuidados, visando minimizar os riscos de infecções ou complicações.
Veja quais são os principais cuidados pós-operatórios para a cirurgia PRK:
- Evitar atividades de alto impacto, que possam ocasionar atritos ou traumas nos olhos.
- Evitar se aproximar de panelas ou recipientes quentes, para não expor os olhos ao vapor.
- Evitar coçar ou esfregar os olhos.
- Evitar mergulhar em piscinas, lagos ou mares para evitar contaminações.
- Utilizar óculos escuros quando sair de casa durante o dia.
- Dirigir apenas após a liberação pelo médico oftalmologista.
- Utilizar a medicação recomendada corretamente.
- Lavar muito bem as mãos todas as vezes que for tocar no rosto e nas áreas mais próximas aos olhos.
- Evitar o uso de maquiagem nos olhos nas primeiras semanas.
Apesar de longa, a lista de recomendações costuma diminuir ao longo do tempo, de acordo com o seu processo de recuperação. Converse sempre com o seu médico oftalmologista quando surgir uma dúvida sobre alguma das limitações e/ou recomendações propostas.
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