Retinopatia da prematuridade: quais os riscos para meu bebê?

A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença ocular que afeta bebês prematuros e está associada a um grande número de casos de cegueira e problemas de visão no Brasil

Apesar de ser possivelmente grave, a ROP possui prevenção e tratamento eficientes, especialmente quando diagnosticada de maneira precoce. Assim, é possível conservar a visão e qualidade de vida da criança. 

Acompanhe o artigo para descobrir um pouco mais sobre a doença, quais são os fatores de risco, como prevenir e tratar a retinopatia da prematuridade. 

O que é a retinopatia da prematuridade?

Como o próprio nome sugere, a retinopatia da prematuridade é uma doença que afeta a retina: membrana localizada na parte posterior do globo ocular, responsável por captar os sinais luminosos e enviar para o cérebro. 

O principal problema está na vascularização dessa membrana, que só se completa nos últimos meses de gestação. Assim, para os bebês nascidos antes desse período, o processo é interrompido prematuramente.

A parte não completamente vascularizada da retina tende a produzir a substância VEGF, a fim de estimular a formação de novos vasos. Por serem mais frágeis, esses neovasos levam a danos e até ao descolamento da retina, principal problema na ROP.

 

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Retinopatia da prematuridade: exames e diagnóstico!

Assim como acontece com a maioria das doenças oftalmológicas, a retinopatia da prematuridade pode passar despercebida devido à sua ausência de sintomas, até que esteja em estágios mais avançados.

Por essa razão, exames oftalmológicos periódicos em bebês prematuros – já a partir do primeiro mês de vida – são essenciais. 

O principal exame para o diagnóstico da ROP é o teste do fundo de olho, no qual aplica-se um colírio capaz de dilatar a pupila para visualizar amplamente as estruturas internas do globo ocular. 

 

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Uma vez detectada, a retinopatia poderá ser classificada em um dos 5 principais estágios, caracterizando o tipo de tratamento necessário. 

É importante salientar que grande parte dos casos diagnosticados é de caráter I e II, ou seja, casos leves e moderados que não precisarão de grandes intervenções. Ainda assim, o acompanhamento regular com o oftalmologista é fundamental, independente da gravidade do quadro. 

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Tratamento 

A partir do estágio III da ROP – quadros mais graves – torna-se necessária a intervenção por meio de alguns tipos de tratamentos. São eles: 

    • Cirurgia a laser: acontece com a aplicação de laser na área avascular da retina, reduzindo a produção do VEGF e, consequentemente, o risco de danos. 
    • Medicamentos: Da classe dos antiangiogênicos, estes medicamentos atuam de maneira similar à cirurgia a  laser, inibindo a produção de VEGF. É considerada a via de tratamento mais comum. 
    • Faixa cirúrgica: medida de tratamento utilizada em casos mais graves, acontece por meio da colocação de uma pequena faixa em volta do globo ocular. 
  • Vitrectomia: também utilizada em casos mais graves, a vitrectomia é uma intervenção cirúrgica que substitui a parte afetada do olho (vítreo) por uma substância transparente – gás ou líquido. 

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É possível prevenir a ROP? 

Sim. As principais causas da retinopatia ocular são associadas ao nascimento prematuro (especialmente em bebês com menos de 32 semanas). Além disso, deficiências de vitamina, anemias, transfusões de sangue e dificuldades respiratórias são fatores de risco. 

Dessa forma, a retinopatia ocular pode ser prevenida com a realização de um bom acompanhamento pré-natal, para garantir que o bebê esteja recebendo todos os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento e que a própria gestação seja conduzida em segurança, visando ir a termo no tempo esperado.

Além disso, na lista de cuidados após o nascimento precoce, a principal medida são exames oftalmológicos periódicos da criança (já a partir da quarta semana de vida). 

 

Mantenha seu bebê salvo dos riscos da retinopatia de prematuridade 

Durante o artigo você descobriu o quanto a retinopatia da prematuridade pode ser perigosa. Contudo, também descobriu que a doença pode ser prevenida ou mesmo diagnosticada e tratada, evitando problemas mais graves no futuro dessa criança. 

Vale salientar que a ROP não é o único problema de visão que pode acometer os bebês e crianças, especialmente as prematuras. O retinoblastoma, por exemplo, é outro exemplo de doença que pode ser detectada nos primeiros momentos de vida. Por isso, é essencial contar com o auxílio de um oftalmologista precocemente.

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