Degeneração macular: diagnóstico e tratamento

degeneração macular

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença oftalmológica comum a partir dos 60 anos de idade, tendo em vista o envelhecimento natural da mácula — área da retina responsável pelo centro da visão. Seu agravante está no fato de se tratar da principal causa de cegueira nessa faixa etária.

Portanto, caso uma pessoa com idade avançada esteja com dificuldade em manter o foco nas imagens, reconhecer o rosto das pessoas ou ler um livro, por exemplo, pode-se tratar de uma quadro de DMRI.

Acompanhe a leitura e saiba como funciona o diagnóstico e formas de tratamento desta doença!

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Sintomas da degeneração macular relacionada à idade

É importante saber que a degeneração macular afeta ambos os olhos, com um deles mais prejudicado que o outro.

Falta de foco ou “borrão” no centro da visão estão entre as queixas mais relatadas pelos pacientes. Se houver agravamento da condição, manchas brancas podem surgir e dificultar, ainda mais, a realização de atividades simples do cotidiano, bem como ler, cozinhar, dirigir, e até reconhecer rostos.

A visão central fica debilitada a ponto de não se ater aos detalhes. E digo mais: acentua a ilusão de que as linhas retas aparecem onduladas.

Além disso tudo, uma curiosidade chama a atenção — a população branca tem maior incidência de DMRI. 

Tipos de degeneração macular

Podemos dizer que existem dois tipos de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI): a seca (não exsudativa ou atrófica) e úmida (neovascular ou exsudativa).

O primeiro se caracteriza pela perda da visão central, contudo sem pressa ou mesmo dor, ao longo dos anos.

Já o segundo progride rapidamente em dias ou semanas, podendo haver, inclusive, rompimento dos vasos sanguíneos, o que leva a uma cegueira súbita.

Ela quase sempre afeta um olho de cada vez, resultando em embaçamento, ondulação ou distorção de imagens — isso atrapalha a leitura ou assistir televisão, por exemplo.

As principais alterações relacionadas à DMRI são: 

•      Visão distorcida;

•      Necessidade de iluminação mais intensa para enxergar;

•      Linhas retas parecem distorcidas, embaçadas ou ausentes;

•      Diminuição da sensibilidade aos contrastes de luz ou dificuldade de adaptação ao escuro;

•      Alterações na aparência das cores, que soam menos vivas ou brilhantes.

Diagnóstico

Você tem ido ao oftalmologista? Qual é a frequência das consultas? Os exames oculares estão em dia? 

Pessoas com mais de 50 anos devem manter uma rotina, realizando o check-up completo do olho a cada um ou dois anos.

Para uma investigação oftalmológica adequada, o profissional normalmente pede exames de acuidade visual (avalia o quão bem uma pessoa pode ver através da visão central), fundo de olho com pupilas dilatadas (são avaliadas as estruturas do fundo de olho, dando atenção ao nervo óptico, aos vasos da retina e a própria retina) e tela de amsler (verifica se a visão central sofreu alteração).

Em caso de suspeita de DMRI, podem ser solicitados, ainda, uma angiografia com fluoresceína e tomografia de coerência óptica (OCT). No entanto, o médico consegue diagnosticar o problema pelo oftalmoscópio, já que a lesão é visível.

Exames complementares são indicados para analisar o tipo e a resposta ao tratamento.

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Tratamento da DMRI

Antes de tudo, é necessário dizer que não existe um tratamento específico para os danos causados pela DMRI seco, que se manifesta ao longo dos anos. Para prevenir o seu avanço, no entanto, recomenda-se preservar hábitos saudáveis e, para fumantes assíduos, interromper o hábito.

Já o tratamento para intervenções da DMRI úmida — que progride rapidamente — pode envolver suplementação alimentar, medicamentos, terapia a laser ou uso de lentes específicas.

Suplementos dietéticos recomendados aos pacientes com DMRI nos graus intermediário a avançado

  • Zinco
  • Cobre
  • Vitamina C
  • Vitamina E
  • Luteína mais zeaxantina (quem fumou ou está fumando no momento)
  • Betacaroteno ou vitamina A (não fumam e nunca fumaram)

Medicamentos ou procedimento a laser

Pacientes que sofrem de DMRI úmida podem ser tratados com medicamentos (ranibizumabe, bevacizumabe ou afilbercepte) injetados diretamente no olho, evitando o vazamento de novos vasos sanguíneos. As injeções devem ser repetidas a cada um ou dois meses.

Outra alternativa é a terapia fotodinâmica, ela destrói os vasos sanguíneos anômalos por meio de laser.

Lentes de apoio

As lentes de aumento, óculos de leitura de alta resolução, lentes telescópicas e dispositivos de aumento de circuitos fechados de televisão, podem ajudar pacientes com DMRI com a dificuldade de focar nas imagens.

Buscando ajuda médica

Para obter a confirmação do diagnóstico, bem como a indicação do tratamento adequado para o seu caso, visite uma clínica oftalmológica e siga com os devidos exames do seu check-up ocular.

Ressalta-se que quanto mais cedo for iniciado o controle da DMRI, mais efetivos serão os resultados no combate à cegueira.

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