É possível o grau da miopia regredir? Conheça a resposta!

A miopia é um problema ocular comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 59 milhões de pessoas são portadores dessa condição no Brasil, o que corresponde a mais de 25% da população. No mundo, esse número chega a 2,6 bilhões.

Caracterizada pela dificuldade em enxergar objetos de longe, a doença costuma suscitar uma dúvida frequente nas pessoas: é possível o grau da miopia regredir? 

Neste artigo, você vai descobrir em quais situações isso pode ocorrer, além de conhecer a melhor opção para corrigir erros refratários como a miopia.

Acompanhe!

É possível o grau da miopia regredir?

A miopia é um erro de refração caracterizado pelo alongamento do globo ocular, o que impede a luz de ser focalizada corretamente na retina. Com isso, a pessoa tem dificuldade para enxergar de longe.

Geralmente, a miopia é corrigida com óculos de grau ou lentes de contato, que costumam estabilizar o problema. O que muitas pessoas não sabem é que existem casos onde o grau da miopia pode regredir.

Apesar de aparentemente ser uma boa notícia, a regressão da miopia na maioria das vezes indica o surgimento de uma nova doença oftalmológica, como a presbiopia ou a catarata, que afetam uma importante estrutura ocular chamada cristalino, a lente natural do olho.

Veja quais são as situações que podem causar uma redução no grau da miopia:

1. Presbiopia na meia idade

A presbiopia, também conhecida como vista cansada, é um tipo de erro refrativo caracterizado pela dificuldade de focar objetos próximos, que acontece naturalmente conforme o avançar da idade. Esse erro ocorre porque normalmente o cristalino é flexível e pode mudar de forma para ajustar o foco para objetos próximos ou distantes. No entanto, com o passar dos anos, o cristalino perde sua elasticidade e se torna mais rígido e espesso. Quando uma pessoa com miopia entra na faixa dos 40 anos e desenvolve presbiopia, pode ocorrer uma aparente regressão da miopia, uma vez que a dificuldade para ler de perto aumenta ao mesmo tempo que a visão de longe permanece estável.

2. Hipermetropia + catarata

A catarata é uma doença ocular caracterizada pela opacificação gradual do cristalino. Normalmente, essa lente é transparente e permite que a luz passe através dela e alcance a retina para formar uma imagem clara. Mas, com o envelhecimento (geralmente, a catarata surge a partir dos 50 anos e tem maior incidência em pessoas acima dos 60 anos), o cristalino pode se tornar turvo e opaco, o que resulta em visão embaçada e cada vez mais ofuscada. Quando a pessoa tem hipermetropia (dificuldade para ver de perto) e também apresenta catarata, pode ocorrer uma melhora do grau para perto, causada pelo enrijecimento do cristalino.

3. Dilatação da pupila

O grau da miopia também pode regredir no caso de pessoas jovens que nunca fizeram exame de vista com a pupila dilatada. Neste tipo de exame, o oftalmologista consegue avaliar com maior nitidez o fundo da retina, assim como o nervo óptico e as artérias oculares. Como a musculatura intraocular de crianças e jovens costuma ser mais forte, podem ocorrer imprecisões no teste de acuidade ocular dessa parcela da população. Com a dilatação da pupila, é possível determinar com mais precisão o grau de miopia do paciente.

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Estrabismo e hipermetropia podem se resolver sozinhos?

Estrabismo e hipermetropia são condições oculares muito comuns em recém-nascidos. Isso acontece porque o sistema visual dos pequenos ainda não está completamente desenvolvido. Assim, em determinadas situações é possível que esses problemas se resolvam sozinhos, mas isso ocorre geralmente na infância.

No estrabismo, os olhos não se alinham de forma adequada, o que resulta em um desvio perceptível de um ou ambos os olhos. Os bebês costumam apresentar dois tipos de estrabismo: intermitente e pseudoestrabismo.

Quando é intermitente, o desvio nos olhos do recém-nascido é inconsistente e variável, ou seja, não dura o tempo todo nem mantém o mesmo grau de distância. Já no pseudoestrabismo os olhos parecem estar desalinhados, mas não há um desvio ocular verdadeiro, já que a suposta diferença acontece devido a certas características faciais, como nariz largo ou dobra de pele no canto interior da pálpebra.

No entanto, caso o estrabismo do bebê seja persistente após os 4 primeiros meses de vida, é essencial buscar a ajuda de um oftalmologista.

Já a hipermetropia, como dissemos anteriormente, é um erro refrativo onde a pessoa tem dificuldade para ver de perto. Neste caso, o problema pode se estabilizar, diminuir ou mesmo se resolver sozinho até a pré-adolescência. 

Mesmo assim, é muito importante sempre estar atento a alguns sintomas da criança, como falta de concentração, dor de cabeça, lacrimejamento, dificuldade na escola ou em tarefas que exigem visão próxima e falta de interesse em leitura, desenhos ou escrita.

Além disso, é fundamental realizar o acompanhamento regular com o oftalmologista desde os primeiros anos de vida.

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Por que a cirurgia a laser é a melhor opção

A cirurgia a laser é considerada hoje a melhor opção para corrigir problemas refrativos, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. As três principais técnicas para realizar o procedimento são a LASIK (laser-assisted in situ keratomileusis), PRK (photorefractive keratectomy) e SMILE (small incision lenticule extraction), considerada a mais moderna e segura de todas.

Veja abaixo alguns dos motivos que fazem da cirurgia a laser a escolha mais acertada para seus problemas de vista:

Personalização e precisão do tratamento: esse tipo de procedimento —  guiado por recursos como rastreamento ocular em tempo real — permite uma abordagem altamente personalizada, levando em consideração as características individuais do paciente. Isso resulta em resultados precisos e adaptados às necessidades específicas de cada pessoa.

Alto índice de sucesso: cirurgias a laser apresentam elevadíssimo índice de sucesso na correção dos problemas refrativos, que chegam próximo a 100%. Além disso, o procedimento oferece uma recuperação imediata da visão, ainda que a melhora completa possa levar alguns dias para ocorrer.

Rápida recuperação: comparada a métodos cirúrgicos tradicionais e invasivos — com cortes manuais — a cirurgia a laser tem um pós-operatório muito mais confortável. A recuperação é rápida, e os pacientes podem retomar suas atividades diárias normais em pouco tempo, experimentando um mínimo de desconforto ou dor.

Procedimento minimamente invasivo: os tratamentos a laser são minimamente invasivos, pois usam lasers de alta precisão para remodelar a córnea, evitando a necessidade de incisões manuais extensas. Além disso, durante o procedimento é aplicada anestesia local para minimizar qualquer desconforto ou dor.

Resultados duradouros: como o procedimento corrige os defeitos de curvatura da córnea, responsáveis por provocar o erro refrativo, a cirurgia a laser permite solucionar o problema de forma definitiva, proporcionando aos pacientes uma visão clara e nítida por muitos anos.

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