A tontura pode ser causada por diversos fatores: doenças da visão, neurológicas, no labirinto, entre tantos outros problemas. Associados à tontura também podem surgir outros sintomas como falta de equilíbrio, enxaqueca, vertigem e sensação de que a cabeça está sempre girando. Essas sensações são perturbadoras e até incapacitantes, pois uma pessoa pode ser acometida com uma tontura quando está em uma situação de risco, por exemplo, quando está na direção de um veículo.
Mas o que define tontura e quando ela pode ser sinal de problema de vista? É o que veremos a seguir!
O que é a tontura?
O termo é geralmente utilizado para definir dois estados: o primeiro é quando o indivíduo está prestes a perder a consciência, ou seja, desmaiar. O segundo é a sensação de que o ambiente está girando ou que você está se movendo, quando na realidade não está.
Assim, sempre que a sensação de tontura for frequente ou estiver causando muito desconforto é aconselhado ir ao médico para identificar se existe algum problema mais grave para iniciar o tratamento mais adequado.
Em geral, os pacientes que se percebem tontos com frequência não procuram o oftalmologista, pois acreditam que o sintoma não está relacionado à alguma doença na visão. Porém, muitos defeitos refrativos geram, além de dor de cabeça, visão embaçada, tontura e olhos vermelhos.
Quais doenças dos olhos podem causar tontura?
A miopia (dificuldade em enxergar a imagem distante), a hipermetropia (associada a dificuldade de ver objetos de perto) e o astigmatismo (dificuldade em focar no contorno das imagens) são doenças comuns e que também podem causar tonturas, pois o globo ocular faz um esforço maior para compensar a imagem, alterando o comportamento do labirinto. Como consequências é possível ter as sensações de queda ou de que o ambiente está girando.
Outra doença ocular que causa tontura é o glaucoma, sendo essa, inclusive, a maior causa de cegueira irreversível no Brasil. Por ser uma doença silenciosa, ou seja, que na fase inicial não possui sintomas, ela é dificilmente diagnosticada, de modo que, quando o paciente chega ao consultório, a cegueira tende a ser irreversível. Vale ressaltar que o glaucoma não tem cura, porém pode ser controlado. O tratamento-padrão do glaucoma é controlar a pressão intraocular, maior responsável por lesar o nervo óptico.
A catarata é outro defeito ótico que afeta o cristalino. Ela é, geralmente, relacionada ao avanço da idade e acomete a população após os 50 anos. No entanto, indivíduos de diferentes idades podem ter a doença. Inicialmente a pessoa com catarata possui uma visão turva, como se a lente dos óculos estivesse embaçada. Com o avanço da doença, porém, a dificuldade aumenta progressivamente e a pessoa passa a enxergar apenas vultos, evoluindo, às vezes, até a cegueira.
O comprometimento da visão causa, além de tontura, quedas e dificuldades de realizar tarefas simples. O tratamento de catarata é cirúrgico, pois não existe solução clínica para a doença, mas cabe ao especialista definir o momento ideal para o procedimento.
Em geral, recomenda-se visitar o oftalmologista pelo menos uma vez ao ano para verificar a saúde dos olhos. Em uma consulta de rotina, o especialista pode realizar o diagnóstico precoce sobre qualquer uma dessas doenças e iniciar o tratamento necessário.
Identificou-se com alguns desses sintomas? Agende sua consulta conosco!