Para evitar a ceratocone é importante evitar o hábito de coçar os olhos e frequentar regularmente o oftalmologista, principalmente, se houver caso de ceratocone na família.
O ceratocone é uma doença ocular que se caracteriza por ser uma alteração progressiva da superfície da córnea, que vai assumindo um formato de cone.
Inicialmente o ceratocone provoca um quadro de astigmatismo (imagens distorcidas e desfocadas), podendo ser tratado com óculos nessa fase. Quando evolui, o paciente passa a precisar de lentes de contato especiais. Em quadros mais avançados, pode ser necessária cirurgia para corrigir a curva da córnea ou mesmo um transplante de córnea.
Apesar de ainda não haver uma confirmação definitiva, a maioria dos especialistas acredita que a genética tenha um papel importante para o surgimento do problema. Porém essa não é a única causa.
Uma pergunta comum costuma ser: é possível prevenir o ceratocone?
Acompanhe o artigo para descobrir!
É possível prevenir o ceratocone?
Pode parecer surpreendente, mas um dos principais fatores causadores do ceratocone é o ato de coçar os olhos!
Sendo assim, uma medida preventiva importante é tentar evitar esse hábito no dia a dia. Em pacientes que apresentam alergias – gerando coceira nos olhos – o ideal é tratar a alergia a fim de reduzir a vontade de coçar os olhos.
Outra causa importante – tida como a principal – para o desenvolvimento do ceratocone são os fatores genéticos, apesar de ser possível alguém apresentar o problema, mesmo sem ter outros casos na família.
Por conta disso, até o momento a medicina não dispõe de recursos para prevenir o surgimento do ceratocone nesses casos.
Ao mesmo tempo, quando membros da família são diagnosticados com ceratocone, isso abre a possibilidade de familiares mais jovens possam ser acompanhados – e eventualmente tratados – mais precocemente, a fim de evitar a progressão da doença.
O ceratocone costuma progredir de formas variadas em diferentes pessoas, mas em geral se estabiliza por volta dos 25-30 anos de idade.
Coçar os olhos está entre os principais fatores de risco para o ceratocone. Confira neste artigo como se livrar desse hábito:
Vontade coçar os olhos: por que isso ocorre e como contornar
Como é feito o tratamento do ceratocone?
O ceratocone é uma doença crônica, isto é, não possui cura. Porém, pode e deve ser tratada visando conter a progressão e preservar a capacidade visual do paciente, especialmente ao impedir o desenvolvimento de erros refrativos associados, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
O tratamento do ceratocone varia de acordo com o estágio em que a doença se encontra.
De modo geral podemos dizer que:
- Casos leves a moderados: óculos e lentes de grau.
- Casos moderados a graves: crosslinking e anéis intracorneanos (Anéis de Ferrara).
- Quadros avançados: transplante de córnea.
A oftalmologia oferece hoje opções eficientes e seguras para tratamento do ceratocone. Neste artigo, você conhece 5 alternativas:
5 opções de tratamento para ceratocone
É importante ressaltar que os óculos e lentes de grau, apesar de corrigirem a acuidade visual do paciente, não são capazes de barrar a progressão da doença.
Atualmente, a técnica de crosslinking é considerada a mais moderna para o tratamento e estabilização do quadro de ceratocone. Tanto ela quanto os Anéis de Ferrara são tratamentos eficientes que podem ser indicados pelo seu oftalmologista.
Conheça em mais detalhes como funcionam dois dos principais tratamentos para o ceratocone e qual deles é mais indicado para seu caso:
Anel de Ferrara x Crosslinking: qual o melhor tratamento para o ceratocone?
O transplante de córnea é geralmente a última alternativa contra o ceratocone, geralmente indicada quando a doença já se apresenta em estágio muito avançado.
No Brasil o ceratocone é responsável por cerca de 70% dos procedimentos de transplante de córnea. A principal causa para um número tão elevado é a desinformação e a falta de cuidados precoces, levando a quadros mais graves da doença, em que outros tratamentos já não funcionam mais.
Por isso, é fundamental procurar o oftalmologista assim que for percebida qualquer alteração em sua visão ou quando houver outros casos de ceratocone na família. Quando tratado mais precocemente, o quadro pode ser mais facilmente controlado.
Quais critérios indicam o transplante de córnea para tratamento do ceratocone? Neste artigo do nosso Blog, você encontra todas as informações:
Ceratocone: quando o transplante de córnea é indicado?
Um pouco mais sobre o ceratocone
Como já dissemos anteriormente, o ceratocone é uma doença de caráter hereditário, progressivo e crônico, atingindo cerca de 150 mil brasileiros por ano.
Ao contrário de outras doenças oculares, que costumam surgir mais tarde, o ceratocone tende a se manifestar cedo, na infância ou adolescência, se estabilizando por volta dos 25-30 anos de idade do paciente.
A principal ação do ceratocone é na espessura da parte central da córnea que, com o tempo, vai sendo deformada, assumindo um formato de cone, o que dá nome ao problema.
Essa doença pode afetar um ou ambos os olhos, evoluindo de formas diferentes em cada olho. Os sintomas associados ao ceratocone vão variar de intensidade, de acordo com o estágio em que a doença se encontra, mas geralmente são:
- Fotofobia (sensibilidade à luz).
- Dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz.
- Diplopia (visão dupla).
- Surgimento de erros refrativos, como o astigmatismo e miopia.
- Visão desfocada.
- Percepção de “imagens-fantasma”.
- Hipovisão (baixa acuidade visual).
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Ceratocone: trate na Viva Oftalmo!
Neste artigo discutimos se é possível prevenir o ceratocone e o que pode ser feito para conter sua progressão.
O ceratocone pode e deve ser tratado, para que não evolua para uma redução importante da acuidade visual do paciente, prejudicando muito sua qualidade de vida.
Como os fatores genéticos exercem um papel importante no desenvolvimento dessa doença, é importante procurar avaliação médica caso haja outros casos na família.
Além disso, como o ceratocone costuma surgir já na infância ou adolescência, fique atento ao comportamento de crianças e adolescentes, como queixas visuais, baixo desempenho na escola, dores de cabeça e, principalmente, o hábito frequente de coçar os olhos.
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