Como a visão muda com a idade

Como a visão muda com a idade

O corpo humano está em constante mudança. Ao longo de toda a vida, podemos notar diferenças em como nosso organismo funciona, algumas bem discretas e outras mais aparentes. 

Ao passo que pode demorar anos para perceber o efeito do tempo em algumas partes do nosso corpo, qualquer mudança na visão é rapidamente percebida. Basta pensar que a maior parte das atividades cotidianas é realizada com o seu auxílio. 

Mas você sabe como a sua visão muda com a idade? Quais são as principais alterações que acompanham cada período? A idade aumenta o risco de doenças oftalmológicas? Se sim, como preveni-las?

Acompanhe o artigo para descobrir! 

Por que a visão muda com a idade

Já demos uma pista dessa resposta anteriormente: nosso corpo é como uma máquina que trabalha todos os dias, utilizando-se de seus recursos (visão, sistema muscular, esquelético, sanguíneo, endócrino e afins) para nos manter funcionais em nossas atividades. 

Assim, é natural que algumas estruturas (especialmente as mais utilizadas), se desgastem e sofram mudanças com o tempo.

Nossos olhos são extremamente delicados e dependem do funcionamento de muitas estruturas para serem capazes de exercer a tarefa de enxergar com nitidez

O cristalino, por exemplo, funciona como um dos principais mecanismos de acomodação visual, nos permitindo focar a visão especialmente para objetos próximos.

Assim, não é de se admirar que décadas de uso contínuo podem acabar desgastando sua estrutura e tornando a visão menos eficiente do que ela costumava ser. 

 

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Mudanças da visão em cada fase

O globo ocular passa pelo processo de crescimento desde o nascimento, até por volta dos 20 anos de idade, que é quando atinge a maturidade. 

É por esse motivo que os oftalmologistas costumam indicar as cirurgias refrativas a partir dessa idade. Justamente para não correr o risco de que essas estruturas continuem mudando e venham a comprometer os resultados do procedimento.

Veja abaixo uma síntese das principais mudanças da visão em cada fase e os distúrbios oftalmológicos com mais chances de ocorrer: 

1. De 0 aos 3 anos de idade 

Nessa fase, as estruturas visuais estão em pleno desenvolvimento e devem ser acompanhadas de perto pelo oftalmologista, em geral de 6 em 6 meses, até por volta dos 2 anos de idade.

 

Antes disso, porém, é importante que seja feita uma avaliação logo no primeiro mês de vida do bebê, para se avaliar possíveis problemas de visão congênitos (de nascimento) e permitir um tratamento mais rápido. 

 

Um dos problemas congênitos de visão mais frequentes é a retinopatia da prematuridade. Conheça seus riscos e como proteger seu bebê!

 

Com a chegada do terceiro ano, o tecido da retina finalmente está maduro, e a criança já possui memória visual, podendo compreender noções de profundidade e permanência de objetos. 

Os distúrbios oftalmológicos mais comuns nesse período são:

  • retinoblastoma;
  • retinopatia da prematuridade;
  • alergia ocular;
  • catarata infantil;
  • conjuntivite neonatal. 

 

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2. Dos 5 aos 7 anos 

É a fase de início do período escolar e quando podem ser percebidos mais facilmente os distúrbios refrativos a partir de alguns sinais, como baixo desempenho escolar, dificuldade de leitura e necessidade de olhar de muito perto.

 

Devido ao processo de desenvolvimento do globo ocular nessa idade, não é raro que as crianças apresentem problemas como hipermetropia. Em alguns casos, o distúrbio pode desaparecer com o passar dos anos. 

Os distúrbios oftalmológicos mais comuns neste período são sinais iniciais de miopia, astigmatismo, hipermetropia e estrabismo.

 

Conheça os problemas de visão mais comuns na infância acessando este artigo!

 

3. Dos 12 aos 15 anos de idade

Nessa fase, os adolescentes experimentam os chamados estirões de crescimento. E essa mudança toda também ocorre nas estruturas oculares.

O crescimento do globo ocular pode levar ao surgimento de problemas relacionados ao tamanho desse membro, como a miopia, por exemplo, que ocorre quando o globo ocular é longo demais

Outro problema típico na adolescência é o ceratocone, uma deformação progressiva no formato da córnea, que torna a visão cada vez mais embaçada e distorcida.

Apesar de ter uma forte origem genética, alguns fatores externos também colaboram para o surgimento ou agravamento do problema, como o hábito de coçar os olhos com frequência.

Nesse período da vida, também é comum que possam aparecer distúrbios relacionados ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos, o que pode causar dores de cabeça, irritação nos olhos e visão cansada. 

 

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4. Dos 20 aos 40 anos 

O crescimento e o desenvolvimento dos olhos costuma se estabilizar nessa etapa da vida, não apresentando mudanças substanciais. 

Contudo é sempre importante ficar atento a possíveis traumas, acidentes e outras condições de saúde que possam acarretar em problemas oftalmológicos.

 

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Os distúrbios oftalmológicos mais comuns neste período costumam, em geral, aqueles já observados nas fases anteriores da vida, com variações discretas de grau com o passar dos anos. 

5. A partir dos 40 anos 

Essa é a etapa da vida mais complicada da visão e que requer mais cuidados. Afinal, é neste período que as estruturas oculares começam a apresentar os sinais mais claros de desgaste, podendo originar problemas mais graves. 

O cristalino, por exemplo, perde progressivamente a elasticidade e a capacidade de focar em objetos próximos. Assim iniciam-se casos de presbiopia. Essa parte do olho ainda pode perder a transparência com o passar do tempo, originando casos de catarata. 

 

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Músculos que fecham as pálpebras também começam a perder a força nessa idade e as pupilas já não reagem tão bem aos estímulos de luz, demorando mais a dilatar e contrair.

Tudo isso interfere na percepção de objetos luminosos, ocasionando o surgimento de halos e reflexos que dificultam a visão, especialmente no escuro. 

A idade avançada também afeta a produção de lágrimas e também o sistema de drenagem do olho, podendo gerar tanto problemas de lubrificação ocular quanto aumento da pressão interna. 

Os distúrbios oftalmológicos mais comuns nesse período são:

 

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A importância do check-up ocular!

O check-up ocular é importante durante toda vida, mas especialmente a partir dos 40 anos de idade.

Ao garantir um acompanhamento próximo com seu oftalmologista, é possível prevenir complicações de problemas oftalmológicos e até mesmo prevenir a cegueira. 

Para isso, considere a Viva Oftalmo como sua opção de cuidados com a visão!

Somos referência nacional em saúde ocular e oferecemos aos nossos pacientes uma estrutura diferenciada, com todo o conforto que você precisa, além dos mais modernos equipamentos e recursos.

Nosso time de profissionais, experiente e altamente qualificado, está pronto para te dar toda a atenção e cuidado necessários.

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