Se você sente sua visão constantemente embaçada, dores de cabeça e nos olhos, dificuldade de ler e fotofobia, pode ser que você tenha astigmatismo. Trata-se de um dos distúrbios refrativos mais comuns em todo o mundo, atingindo milhões de brasileiros.
O astigmatismo é um distúrbio refrativo caracterizado por malformações na córnea ou cristalino, que resultam na refração múltipla de raios de luz no globo ocular. Justamente pelo excesso de raios refratados, não é incomum que quem tem astigmatismo também tenha miopia ou hipermetropia.
Assim como a miopia e a hipermetropia, o astigmatismo é medido em graus (ou dioptrias). Caso a alteração seja superior a 4 graus, já é considerada alta ou avançada e precisa ser tratada, tanto para conservar a qualidade de vida quanto para prevenir possíveis complicações.
No artigo de hoje você vai conhecer um pouco mais sobre esse problema tão comum e as opções disponíveis para tratamento.
Quais são os riscos e cuidados especiais?
Por ser um distúrbio que prejudica a nitidez da visão, o alto astigmatismo é um distúrbio que costuma trazer grande prejuízo para a qualidade de vida do paciente, dificultando tarefas do dia a dia, como ler, estudar, trabalhar ou praticar atividades físicas.
O astigmatismo também pode representar riscos para pessoas que dirigem, devido à maior dificuldade de enxergar placas e sinais de trânsito e demais obstáculos.
Caso não seja tratado adequadamente, o astigmatismo pode evoluir para condições oculares mais sérias, como a ambliopia anisometrópica e o ceratocone.
Ambliopia anisometrópica
A ambliopia anisometrópica acontece quando existe uma diferença grande de graus (-2 a -4 dioptrias) ou de distúrbios refrativos entre os olhos. Se, por exemplo, você tiver alto astigmatismo em um olho e nenhum grau no outro, a condição tem chances de se instalar.
A ambliopia também é chamada de “olho preguiçoso” e resulta na diminuição progressiva da capacidade visual do olho que enxerga com menos nitidez.
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Ceratocone
Trata-se de uma doença degenerativa que, assim como o astigmatismo, resulta de deficiências na formação da córnea. Por essa razão, é muito comum que quem apresenta astigmatismo também tenha um risco maior de desenvolver o ceratocone.
Por causa das semelhanças entre os dois distúrbios, é muito comum que se confunda o ceratocone em seus primeiros estágios com o astigmatismo. A diferença primordial entre as duas é que o ceratocone é uma condição degenerativa, que se não tratada, pode levar à perda total da visão.
É importante lembrar que nem todo mundo que tem astigmatismo vai desenvolver ceratocone. Um dos fatores de risco que liga as duas condições é coçar os olhos com frequência, o que pode ir causando pequenas lesões na córnea.
Uma das características mais visíveis do ceratocone é deixar a córnea mais pontiaguda.
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Como prevenir e cuidar?
Os distúrbios refrativos são condições essencialmente anatômicas e genéticas. Isso não quer dizer que certos hábitos e o envelhecimento não possam influenciar, mas quer dizer que, na maior parte dos casos, não é algo que possa ser evitado.
Por essa razão, se você tem histórico familiar de astigmatismo, se está tendo problemas para enxergar ou realizar tarefas cotidianas, procure um oftalmologista o quanto antes.
Lembre-se: apesar de não poderem ser evitados na maior parte dos casos, os erros refrativos podem ser tratados e até mesmo completamente corrigidos.
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Como contornar o alto astigmatismo?
Até certo ponto, o astigmatismo pode ser contornado com o uso de óculos e lentes corretivas. E vale se atentar para esse detalhe: é apenas uma forma de contornar a dificuldade de visão, não um tratamento.
Para quem tem até -6 graus de astigmatismo e opta pelo uso de óculos, a indicação costuma ser de lentes de resina com alto índice de refração. São elas: 1.67, 1.74 e 1.76. O principal benefício de lentes com alta capacidade refrativa é que elas costumam ser mais finas e leves, resultando em óculos menos incômodos.
Para quem opta pelas lentes de contato, as mais indicadas costumam ser as lentes de contato tóricas. Elas são especializadas no tratamento desse distúrbio refrativo e podem ser gelatinosas ou rígidas. Dentre as duas, as lentes de contato rígidas são as mais recomendadas no tratamento de alto astigmatismo.
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Alto astigmatismo tem cura?
Felizmente o alto astigmatismo pode ser permanentemente corrigido por meio das modernas cirurgias refrativas disponíveis hoje. Esse tipo de procedimento cirúrgico é feito com o uso de lasers especiais que corrijem a anatomia da córnea, resolvendo de uma vez o distúrbio de refração.
A principal razão para o aumento de popularidade desse tipo de cirurgia está no alto nível de sucesso dos procedimentos, com correção próxima a 100%, de forma rápida, pouco invasiva e quase sem incômodos no pós-operatório.
Além disso, esses procedimentos ainda são cobertos por grande parte dos planos de saúde.
Para que o procedimento seja indicado, alguns critérios precisam ser observados, como:
- Já ter alcançado maturidade física (por volta dos 21 anos).
- Estar com grau estabilizado há pelo menos 1 ano.
- Não apresentar outros problemas oculares que inviabilizem o procedimento.
- Apresentar até 6 graus de astigmatismo.
Atualmente existem 3 tipos de procedimentos que podem ser feitos para a correção cirúrgica dos olhos. São eles: PRK, LASIK e SMILE.
Dentre todos, o mais moderno é a técnica SMILE que possibilita o tratamento sem corte na camada interna da córnea, garantindo uma recuperação mais rápida e um pós-operatório mais tranquilo.
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Alto astigmatismo: trate na Viva Oftalmologia
Como você conferiu no artigo, o alto astigmatismo é um distúrbio de refração misto, que dificulta a visão tanto para imagens próximas quanto distantes, o que costuma trazer bastante dificuldade para a rotina dos pacientes.
Você também viu que é possível contornar o incômodo com o uso de óculos e lentes corretivas, mas que para resolver definitivamente o problema, a melhor opção são as cirurgias refrativas a laser.
Na Viva Oftalmologia você conta com todas as opções de tratamento, incluindo a mais moderna opção de cirurgia a laser, que é a SMILE. Essa técnica é menos invasiva, mais precisa e causa menos incômodo ao paciente. Somos um dos únicos locais do Brasil a oferecer essa opção aos seus pacientes.
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