Conheça os problemas visuais que precisam de cirurgia

A oftalmologia oferece hoje inúmeras formas de tratar os problemas de visão, desde métodos paliativos – como óculos e lentes de contato – até formas definitivas, procedimentos cirúrgicos.

Se você também tem dúvida sobre as indicações de tratamento para sua alteração de visão, neste artigo vamos te apresentar uma lista de problemas visuais que precisam de cirurgia para serem resolvidos.

E ah, não precisa temer, pois esses procedimentos hoje são extremamente seguros.

Boa leitura!

 

Os problemas visuais que precisam de cirurgia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 285 milhões de pessoas apresentam algum tipo de comprometimento visual no mundo, dos quais, entre 60% e 80% dos casos poderiam ser evitados ou tratados.

Por isso, é fundamental manter uma rotina regular de consultas e exames com o oftalmologista para que problemas de visão sejam identificados logo no início, aumentando assim, a possibilidade de sucesso dos tratamentos.

No entanto, existem casos e casos. Por exemplo, há problemas de visão que podem surgir desde o nascimento ou se desenvolver ao longo da vida por questões genéticas. 

Em muitos desses casos, há procedimentos bastante eficazes, que podem resolver definitivamente o problema; especialmente as cirurgias. Conheça os principais a seguir.

 

Miopia, hipermetropia e astigmatismo

Uma das cirurgias mais realizadas é para correção de erros de refração, como a miopia, hipermetropia e astigmatismo

No caso da miopia, o paciente só consegue enxergar com clareza imagens que estejam próximas. Já na hipermetropia, é o contrário. A dificuldade está em enxergar de perto. 

Por fim, o astigmatismo é uma mistura de ambas as condições anteriores, em que as imagens se mostram distorcidas.

Cirurgia

Para todos os três casos, as mais modernas opções hoje são as cirurgias a laser, pelas técnicas PRK, LASIK ou SMILE. Dessas, a mais moderna, avançada e confortável é a SMILE

As cirurgias a laser são rápidas, minimamente invasivas e permitem que o(a) paciente possa retomar suas atividades já no dia seguinte.

 

Veja também: Cirurgia ocular: mitos e verdades que você precisa saber!

 

Catarata

Essa é uma doença que ocorre geralmente em pessoas mais velhas. Nessa situação, o cristalino – lente natural dos olhos – vai perdendo sua transparência, tornando-se opaco e reduzindo gradualmente a capacidade de visão.

Caso não seja tratado, pode levar à cegueira definitiva.

Cirurgia

A cirurgia para a catarata costuma ser o único tratamento viável para revertê-la. O procedimento, chamado de facoemulsificação, consiste em aspirar o cristalino danificado e substituí-lo por uma lente artificial 100% transparente.

O procedimento é rápido, seguro, não requer internação, e o paciente é liberado para voltar para casa imediatamente após. 

Conheça os principais cuidados necessários antes e depois da cirurgia de catarata. 

 

Descolamento de retina

O descolamento de retina consiste na separação da retina do globo ocular, como o próprio nome sugere. Quando isso ocorre, as imagens deixam de ser captadas, fazendo com que apareçam manchas escuras no campo de visão.

Cirurgia

Por ser tratar um caso extremamente delicado, o tratamento cirúrgico é um procedimento de emergência. Já que, quanto mais rápido o paciente operar, mais chance ele tem de voltar a enxergar. Há alguns casos também que o descolamento pode ser corrigido com laser e gás.

 

Glaucoma

O Glaucoma é uma neuropatia óptica associada ao aumento da pressão intraocular, ou seja, pressão alta nos olhos, provocado pelo acúmulo de líquido no interior do globo ocular.

O maior problema dessa doença é que, no início, ela não apresenta sintomas, e isso faz com que seja descoberta já em fase avançada, podendo levar à cegueira.

Cirurgia

O tratamento está vinculado à redução da pressão ocular, por meio de colírios hipotensores – nos casos mais leves – ou mesmo de procedimento cirúrgico, nos casos mais avançados.

A cirurgia pode objetivar tanto retirar líquido do interior do globo ocular quanto reduzir seu acúmulo.

 

Estrabismo

O estrabismo é um desalinhamento dos olhos, fazendo com que os olhos não fixem exatamente numa mesma direção, sendo que essas pessoas costumam ser popularmente chamadas de vesgas.

Cirurgia

A cirurgia para correção do estrabismo restabelece o equilíbrio entre as forças dos músculos oculares externos, assim, o globo ocular é reposicionado. Além disso, costuma ser usado um tampão no “olho bom”, a fim de estimular o outro olho a se reposicionar.

 

Pterígio

O pterígio consiste no crescimento de uma membrana vascularizada sobre a conjuntiva, responsável por proteger o globo ocular; problema popularmente conhecido como “carne no olho”.

Os sintomas do pterígio podem variar conforme a evolução da doença. É importante ressaltar que existem também alguns casos onde o pterígio é assintomático.

Evitar a poeira e a exposição direta dos olhos ao sol são fatores que podem contribuir para diminuir o risco do surgimento do problema. Usar óculos de sol é uma medida indicada.

Cirurgia

Uma vez que o problema ocorre, no entanto, a única forma efetiva de resolver é pela remoção dessa “carne”. O procedimento é feito com anestesia local e costuma ser colocado um enxerto conjuntival.

Trata-se de uma cirurgia simples, rápida e efetiva. No entanto, por questões genéticas, o problema pode voltar.

 

Tumores oculares

Assim como pode ocorrer em qualquer parte do corpo, também é possível o surgimento de tumores nos olhos, em qualquer parte do globo ocular.

Assim que o problema é diagnosticado e estadiado (definido o estágio), algumas opções podem ser escolhidas, a depender de cada caso.

Cirurgia

Os tratamentos para casos de câncer nos olhos podem incluir cirurgias, radioterapia, laserterapia, quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia.

Também pode ser adotada uma combinação de tratamentos, a depender de diversos fatores e da gravidade do caso.

Descolamento de retina: conheça tudo!

Os avanços tecnológicos nas cirurgias visuais

A oftalmologia é uma das especialidades médicas que mais evoluíram em termos de tecnologia. 

Assim, doenças que antes eram irreversíveis são hoje tratáveis, além de dispormos de diagnósticos mais rápidos e precisos, com cirurgias minimamente invasivas. 

Conheça alguns desses recursos no tratamento de problemas visuais que precisam de cirurgia.

 

Cirurgias refrativas a laser

Embora os erros de fração mais conhecidos – como miopia, hipermetropia e astigmatismo – possam ser compensados com o uso de óculos ou lentes, apenas as cirurgias refrativas podem resolver o problema definitivamente.

Na cirurgia refrativa, são utilizados lasers que agem diretamente na córnea, modificando seu formato e, consequentemente, fazendo a correção de grau.

O procedimento é rápido, levando apenas alguns minutos. 

A anestesia é feita com aplicação de colírio nos olhos. A utilização do laser torna a cirurgia rápida e precisa, permitindo o retorno às atividades sociais e profissionais já no dia seguinte, com alguns cuidados simples.

 

Saiba mais: Quais os riscos das cirurgias refrativas

 

Microscópios cirúrgicos oculares

Além da habilidade e qualificação do cirurgião, toda essa evolução na saúde ocular não seria possível atingir sem o desenvolvimento de aparelhos digitais. 

São vários os equipamentos necessários na cirurgia ocular moderna, mas um em especial é considerado o principal: o microscópio cirúrgico.

A função primária do equipamento é permitir maior capacidade de visualização das estruturas oculares durante a cirurgia

No entanto, nas últimas décadas, novos recursos digitais foram incorporados, possibilitando maior precisão no alinhamento e centralização das sofisticadas lentes intraoculares e outros tratamentos refrativos.

 

Lentes intraoculares especiais

Quando a lente cristalina natural é removida por cirurgia de catarata, ela é substituída por uma lente intraocular, também conhecida como IOL. O IOL ajuda a focar a luz na retina e melhorar a visão.

Uma das principais vantagens é que as lentes intraoculares são feitas com material biocompatível, reduzindo o risco de reações indesejadas ou rejeição após sua aplicação.

Saiba mais: Lentes intraoculares multifocais ou monofocais – qual escolher?

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