Os olhos são estruturas extremamente complexas, delicadas e que podem ser acometidas por uma série de distúrbios ou doenças.
Enquanto alguns desses quadros podem causar desconforto, dor e visão embaçada, outros podem até mesmo prejudicar permanentemente a capacidade de enxergar!
Como a visão muda com a idade, também é diferente a propensão a diversos problemas. Conhecer cada um deles é uma das maneiras de garantir mais saúde ocular, buscando sempre um diagnóstico precoce!
Pensando nisso, preparamos este conteúdo com as doenças oculares mais comuns em cada idade. Acompanhe!
Doenças oculares em recém-nascidos e crianças
Você sabia que os bebês não estão com os olhos 100% formados quando nascem? É por isso que a distinção de cores, objetos e até rostos pode ser difícil para os pequenos.
Além disso, os olhos dos recém-nascidos são ainda mais sensíveis a quaisquer doenças que possam ocorrer no período, aumentando as chances de sequelas, caso os quadros não sejam rapidamente identificados e tratados.
Mas calma! Apesar de ser difícil identificar doenças oculares específicas em crianças, uma maneira de garantir a saúde visual dos pequenos já começa na maternidade, por meio do exame do olhinho.
Por meio dele, é possível que o médico prontamente identifique alguns dos principais problemas oftalmológicos. São eles: retinoblastoma, catarata e glaucoma congênitos, retinopatia da prematuridade, possíveis traumas causados pelo parto, malformações e até mesmo a cegueira.
Mas, além destes, também existem outros distúrbios oftalmológicos que podem acabar aparecendo depois. Aqui podemos citar a alergia ocular e a conjuntivite neonatal.
Apesar de serem consideravelmente mais simples, também devem ser motivo de atenção, já que causam dor, desconforto e podem resultar em quadros mais sérios.
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Saiba um pouco mais sobre as principais doenças oculares em bebês
Apesar de ser uma doença relativamente rara, o retinoblastoma é considerado uma das prioridades de detecção do teste de olhinho, já que consiste em um tumor maligno (câncer) de rápido crescimento, que pode ocasionar a perda total de visão da criança.
Um dos principais sintomas associados ao retinoblastoma é a identificação de leucocoria em um dos olhos, ou seja, a presença de reflexos brancos incomuns em cima da pupila, especialmente mediante à exposição de luz.
Já na catarata congênita, o cristalino do recém-nascido já nasce opaco, impossibilitando a nitidez na visão.
Outra enfermidade possível é o glaucoma. Caracterizado pela elevação da pressão intraocular, pode resultar em danos à retina. Os possíveis sintomas associados são olhos desproporcionais entre si, isto é, grandes demais, além de lacrimejamento ou coloração incomum.
Outra doença ocular dessa idade é a retinopatia da prematuridade, que costuma acometer bebês nascidos com menos de 32 semanas, caracterizada pela malformação dos vasos sanguíneos que nutrem os olhos. Esse problema pode atrapalhar o desenvolvimento da retina ou mesmo provocar o seu deslocamento.
Por fim, a conjuntivite neonatal partilha muitos sintomas com a sua variação observada em adultos, tais como: vermelhidão, coceira e lacrimejamento excessivo. Geralmente é causada pela ação de bactérias e quase sempre é tratada com antibióticos.
Saiba um pouco mais sobre os principais distúrbios oftalmológicos em crianças pequenas
Depois dos 2 anos de idade, as consultas oftalmológicas podem ser reduzidas para a cada 1 ano.
Com o início da vida escolar (e da necessidade de leitura), é comum que problemas refrativos sejam identificados pela primeira vez. Dentre eles, estão: miopia, hipermetropia e astigmatismo.
O estrabismo e problemas nos músculos oculares (Síndrome de Brown e Síndrome de Duane), também podem ser percebidos nessa etapa, apenas pela maneira como os olhos da criança se movem para acompanhar os estímulos.
Quais são os sinais de que a criança tem problemas oculares?
Às vezes, pode ser difícil que as crianças consigam expressar desconfortos tão específicos como a dificuldade de enxergar. Sendo assim, algumas dicas podem ajudar os pais a identificar problemas oftalmológicos nos pequenos. Veja quais são:
- Mau desempenho na escola.
- Assistir à TV sempre muito perto.
- Aproximar muito o livro dos olhos.
- Dores de cabeças constantes.
- Dificuldade de acompanhar linhas de texto.
- Presença de secreção nos olhos.
- Lacrimejamento e coceira constantes.
- Presença de manchas brancas na pupila.
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Doenças oculares em Adolescência e jovens
Uma das principais preocupações nesse período é o ceratocone: uma doença que se caracteriza por mudanças anatômicas na córnea, que passa a se assemelhar com um cone (daí o nome da doença). Como a córnea é a responsável pela refração de raios luminosos até a retina, resultando na formação de imagens, essa doença pode comprometer a nitidez da visão.
Visto como um problema essencialmente genético, costuma aparecer por volta dos 15 anos.
Como resultado dos súbitos “estirões” de crescimento, os adolescentes também poderão experimentar problemas de visão por conta da miopia. Isso pode ser resultado do crescimento exagerado do globo ocular.
Outro ponto de atenção nesse período está no uso constante de dispositivos eletrônicos. Afinal, a prática excessiva pode estar por trás de queixas de dores de cabeça, dores nos olhos, fadiga visual, insônia, entre outras!
Pesquisas recentes revelaram que o excesso do uso desses aparelhos pode resultar em danos permanentes na visão.
Por isso, é importante delimitar um tempo o uso dessas tecnologias.
Doenças oculares em Adultos jovens
Na faixa dos 20 anos, a visão deixa de se desenvolver e se torna mais estável. Exatamente por isso, esse costuma ser o momento em que cirurgias refrativas são mais indicadas.
Desde que não exista uma predisposição genética para doenças como glaucoma, por exemplo, essa estabilidade costuma se perpetuar por boa parte da vida.
Ainda assim, problemas como distúrbios refrativos que você não havia notado antes (miopia, hipermetropia, astigmatismo) podem acabar se manifestando.
A presbiopia, também conhecida como vista cansada, costuma se manifestar no final desse período, resultando na dificuldade acentuada em focar sua visão em objetos próximos e/ou distantes.
Dessa forma, devido a essas dificuldades, a atenção ainda é necessária nesse período. Caso você experimente problemas de vermelhidão, coceira acentuada, dores constantes de cabeça ou nos olhos, ou está com a visão turva, é a hora de procurar um oftalmologista!
Saiba que a constância recomendada é a de visitar o oftalmologista uma vez ao ano!
Meia-idade e idosos
A visão é um dos sentidos mais afetados pelo envelhecimento. Isso não é sem razão: basta pensar que nossos olhos trabalham intensamente todos os dias e estão presentes na maioria das nossas tarefas do cotidiano.
Uma das doenças mais características desse período é a catarata. Ela ocorre como perda da elasticidade do cristalino, que vai se tornando mais turvo.
Problemas com a produção de lágrimas podem ocasionar casos de olhos secos, o que gera muito desconforto.
Com a perda de sensibilidade progressiva de pálpebras e pupilas, pode ser que a pessoa passe a enxergar “pontos de luz” na visão.
Por fim, o glaucoma, a retinopatia diabética e a degeneração da mácula são problemas oftalmológicos mais graves, que devem ser diagnosticados imediatamente para que a visão possa ser preservada.
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Viva Oftalmo: seu centro médico para saúde ocular!
Ao longo do artigo você pôde perceber que a visão é um sentido essencial e, em razão disso, merece atenção especial ao longo de toda a vida!
Cuidados como ficar em dia com o seu check-up e consultar um médico oftalmologista sempre que um sintoma aparecer fazem toda a diferença na hora de garantir olhos mais saudáveis e funcionais durante toda a vida!
A Viva Oftalmo quer ajudar você a cuidar melhor dos seus olhos! Com profissionais especializados e atenciosos, e tecnologia de ponta, oferecemos a você e sua família o melhor atendimento!
